Abandono. Teias se entrelaçam mais uma vez. Desconhecido.
O que esperar? A porta está fechada. O quarto escuro ativa
sentidos. Sorrisos histéricos brotam de um espelho ilusório. Quem és tu? Não me
digas que ainda existe. Existe?
O som das teclas. O som de um coração morto em alma.
Angústias? Pequena dança de uma criança. De uma criança adulta. Deixe-me
descobri-la? O coração palpitante como da última vez... as mãos... as mãos e os
dedos que apontam o caminho de uma perdição perfeita. Diga-me por que me atormenta?
Tremular. Tema. Temes o destino. O medo que invade seu
futuro numa espécie de dèjà vu.
Cria-me novamente. Explore-me meus sentidos e me diga se
vivo...
Vivo em ti. Vivo em mim. Tranquilizo-me na maré calma de um
sentimento nobre.
Decisões... O que vai ser quando crescer? O que vai ser
depois de todas as transformações? Será apenas um palpitar de um sonho que foi
real.
Ela dorme. Ela finge que tudo está bem. Ela esconde seus
verdadeiros medos.