A história começa com o simples suspiro, o sussurro de uma alma... divagante...
Fernanda caminhava por um campo abstrato onde viam-se figuras geométricas sobrevoando o espaço em que ficava estacionada. Ela admirava esses objetos incertos e se perguntava “onde estou? O que essas imagens significam pra mim?”.
A personagem estava “ambiguosamente” confusa... criava personagens distintos de sua forma de pensar e seu modo e razão de existir. Fernanda não sabia se jogava-se pelas escadarias do apartamento vizinho, típico de alguma literatura que nunca havia lido. Ela estava tão intensamente ligada naquele espaço que a fazia flutuar... ela simplesmente queria pegar qualquer ser estático e jogar em outro e fazê-lo explodir, cair em pedaços pelo chão encharcado de sangue humano, de estados fisiológicos...
Fernanda está sem ar, está asfixiada no plano que resolveu viver... perder-se em devaneio, em distúrbios psicológicos que ainda estão pra conhecer... Ela está semi-morta, dentro de uma alma que continua viva. Semi-viva. Talvez.
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