O que prende meus olhos não é o sono, mas sim a feição ainda jovem daquela mulher. Sua face denuncia o cansaço. Ao roer as unhas alerta a ansiedade com a partida. Braços dados com seu homem, caras e bocas em aprovação ou não do que é dito.
O beijo da despedida, o olhar triste, encontros e desencontros de seres que ainda se ama, de seres que se esperam...
Pensar faz-me outra totalmente estranha. Não me incomoda a solidão, incomoda-me o não me encontrar nos atos, nas atitudes incertas, nos gozos momentâneos.
Não me envergonho de amar
A mulher do próximo
Envergonho-me não sentir
Essa mulher passar
E eu não sorrir...
Deveria me sentir
A maior das pecadoras
Por deliciar-me em sonhos
Com a sedutora...
A consciência não pesa
Quando penso nela
A razão somente me alerta
“Cuidado com a fera!”
Confesso, eu sinto
Meus instintos se aflorarem
Escrevo um poema todos os dias
Depois de admirar
A figura que hesita.
Um comentário:
Oii, Bia! Adorei o poema, flor! Você é perfeita!! Continue assim!! ^^
Adoraria que comentasse em meu blog!! Eu o atualizei!!
Mil beijos e tudo de bom, florzinha!! ^^
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