As palavras correm soltas
O simples fato de estar ao lado
Deixa-me tonta...
Fernanda enfrenta seus conceitos com uma maturidade duvidosa, os olhos enchem-se de lágrimas... revolta-se...
O corpo implora uma presença que no presente não pode, a distância que separam os mundos a devora... Queria ela acariciar aquela pele... você só tem dois minutos para interpretar os seus sentidos... não pode, não deve enfrentar o que desconhece... És tão complexo.
Fecho os olhos e só vejo
Seu perfil a contemplar
Aquele momento registrado
Inovidable...
Cale-se querida...
Não esqueça que te quero
O corpo me consome
Ah, seus gestos singelos!
Ela está anestesiada. O álcool exala do seu corpo, os poros dilatados transpiram instantes... como queria que estivesse aqui para transcrever sua imagem com palavras difíceis, arcaicas e insuportavelmente simbólicas...
Outro espaço sideral. Transporta-se numa nave inabitável para um plano desconexo. Acompanhantes? Sua alma a acompanha... o que desbrava? Uma vida, um mundo, leis...
Fernanda quem és tú?
Ela não sabe... ela desconhece a força que move esses sentidos...uma paixão, um devaneio, momentos seriam os combustíveis perfeitos para mover a nave tal qual a de Blismunda... mas a sua é mais... não interpretável...
Eis que surgem mais indagações em sua mente ambígua...
2 comentários:
Não sei, Bia...
Senti o cheiro de roteiro poético, lindo, por acaso monólogo. Qual a sua fase atual?
Bom... minha fase atual é de muita inspiração, criatividade... muitas ideias e sensações querendo ser transcritas tanto em forma de monólogo, poesia, e outros gêneros, rs...
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