terça-feira, 30 de agosto de 2011

Tremulando reflexões


As mãos trêmulas. Sempre trêmulas. Por que não exprime por meio de lágrimas suas angústias? O coração duro. A rocha intacta. Quem és tu?

Medo. Teme o suspiro do vento. Teme a voz indagadora dos sentidos desconexos. Por que não assume sua fraqueza?

Noite em claro. Dormirá sozinha como outras noites antes da minha chegada. Criança. O pega-pega a pegou de jeito, o jogo tornou-se sério e verdadeiro.

O verbo. Conjugou sem medidas, não se arrepende, mas sofre... Eis a prova da vida.


Bailaste a dança

Mais insegura que conhecia

Se sofre agora, agradeça

Há alguém que te estima.


Mulher. És tão confusa e imprevisível, não crie esperanças nem alimente algo que não frutifica.

Ela não tem ninguém e jamais terá, eis a sina de uma dramática que persistirá.


Criou um mundo

Promoveu indagações

A ironia aparente

É o reflexo de sua mente.


Dorme criança imatura, acordarás com outros pensamentos... talvez bons, talvez ruins... mas sempre ambíguos e estridentes.

3 comentários:

Penélope disse...

Beatriz, toda vez que passo por aqui, gosto do que vejo.
Abraços.
Não lhe seguia, mas agora vou.
Abraços

Ventura Picasso disse...

O calor do sol
não pode apagar o fogo da criação...
Muito bom!

Emilia Goulart disse...

Beatriz, esta foi a primeira vez que visitei seu blog,Constato que a profundidade se esconde na juventude, aproveite esta sua coragem de mergulhar nos sentimentos.
Parabens.