As mãos trêmulas. Sempre trêmulas. Por que não exprime por meio de lágrimas suas angústias? O coração duro. A rocha intacta. Quem és tu?
Medo. Teme o suspiro do vento. Teme a voz indagadora dos sentidos desconexos. Por que não assume sua fraqueza?
Noite em claro. Dormirá sozinha como outras noites antes da minha chegada. Criança. O pega-pega a pegou de jeito, o jogo tornou-se sério e verdadeiro.
O verbo. Conjugou sem medidas, não se arrepende, mas sofre... Eis a prova da vida.
Bailaste a dança
Mais insegura que conhecia
Se sofre agora, agradeça
Há alguém que te estima.
Mulher. És tão confusa e imprevisível, não crie esperanças nem alimente algo que não frutifica.
Ela não tem ninguém e jamais terá, eis a sina de uma dramática que persistirá.
Criou um mundo
Promoveu indagações
A ironia aparente
É o reflexo de sua mente.
Dorme criança imatura, acordarás com outros pensamentos... talvez bons, talvez ruins... mas sempre ambíguos e estridentes.
3 comentários:
Beatriz, toda vez que passo por aqui, gosto do que vejo.
Abraços.
Não lhe seguia, mas agora vou.
Abraços
O calor do sol
não pode apagar o fogo da criação...
Muito bom!
Beatriz, esta foi a primeira vez que visitei seu blog,Constato que a profundidade se esconde na juventude, aproveite esta sua coragem de mergulhar nos sentimentos.
Parabens.
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