segunda-feira, 24 de maio de 2010

Saudades do passado...


Fui na Virada Cultural Paulista em Araraquara nesse fim de semana, não gostei nenhum pouco... não conhecia nenhuma música do Lenine, estava tedioso, acabei vendo uns truques de mágica num teatro... Mas não é disso que quero falar... quero falar de sentimentos...


Eu renuncio sinceramente todos os prazeres carnais para viver só de poesia, estou cansada de sofrimento real, quero sentir a catarse, a estesia do plano poético. Para quê amar? Isso só dá dor de cabeça... raiva... angústia...


Meus pensamentos estão totalmente confusos, não sei mais a diferença entre amor e amizade... minha vida está tão tensa... ao invés de pensar nos trabalhos que preciso fazer fico aqui escrevendo, chorando pelos cantos, tentando fazer um poema que contenha poesia...


Quero voltar para casa, deitar no colo da minha mãe, ouvir histórias antigas, esquecer que cresci e que agora tenho preocupações... sinto muita saudades da minha mãe, ela está em Araçatuba, falo todos os dias com ela... mas preciso constantemente do seu abraço, da sua atenção... dos seus conselhos... não sei o que fiz de mim, me transformei num monstro... quero voltar a ser criança, brincar na rua, pensar que o mundo não é perverso... pensar que todos somos bons...


Estou com dúvidas sobre quem eu sou, se quero continuar existindo dessa maneira... Sinto falta do que eu era... mas também sinto que não posso continuar sendo o que sou agora... e sim ser o que sonhei pra mim no passado...


É somente isso por hoje...

terça-feira, 11 de maio de 2010

Dedicatória


No momento estou me sentindo oca, sem sentidos... flutuando no nada... Deixo somente um poema que fiz para uma moça da faculdade... Desculpe-me, mas citarei seu nome...




Querida Maira


Contemplar-te é uma riqueza

A que desejo possuir

Ver-te passar me deixa estática

É o preço que pago por sentir.


Meus versos são de admiração,

De êxtase, encantamento

Exprimo em quartetos

A divisão desse sentimento.


O riso se abre

Quando vejo seu olhar

O desejo é fitá-lo

Congelar o momento: Eu e ti.


Minha pequena

Minha amada inspiração

Saber da sua existência

Abalou as estruturas do coração.


Deixe-me admirar

Seu sorriso, seu andar

Deixe-me sentir

A poesia fluir.


Querida Maira

Do plano real e poético

Obrigada por viver

Deixar-me preencher o seu ego.