quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Loucuras...

Estou ficando louca, estou definhando a cada dia... e não sei o que fazer pra me curar... não sei... Estou doente... não tenho mais ciência do que faço... estou morrendo...



Loucura


Poesias em papéis

Recortados e picotados

Colados um por um

E entregues ao vento...


Néctar que se bebe

Ao som de uma sinfonia,

Corpos dilacerados

Entrergues à melancolia.


Rosto em lágrimas sanguinolentas

Pulsos cortados e entregues

Às moscas banhadas ao vinho.


Taça com líquido estranho

Um ser em suas ondas navegando

Cristal que se despedaça

No ritmo da desgraça.




PS: Ser poeta é sofrer constantemente...



segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Noite em claro...



Eu fiz besteira, sei q fiz uma besteira extremamente infantil, mas não me arrependo nenhum pouco... Tive a coragem de demonstrar um sentimento para alguém... quis q esse alguém soubesse o quanto me inspira, o quanto me alucina... mas deu tudo errado! E essa fração de erro passou pela minha cabeça, mas não pude fazer nada... meu medo foi maior, fugi...

Sabe o que fiz? Passei a limpo alguns poemas q fiz pensando nela ( a mesma moça do post anterior), coloquei na minha cabeça q iria entregar de alguma forma os poemas... Hora do intervalo, somente uma pessoa na sala de cabeça baixa... não tinha como dar errado, coloquei debaixo de um xerox minhas folhas
de fichário verde escuro... saí da sala... quando volto ela está sentada e começa folhear umas folhas de xerox e vê as q coloquei... eu de longe observava tudo, apreensiva demais... mas ela nem chega a ler oq escrevo, pensa q alguém deixou por engano... saio da sala por não aguentar essa cena...

Que fim deu os meus poemas? Não vi o fim dessa história, mas acho q não ficou com ela... Não voltei pra sala pq meu olhar me acusaria...

Não paro de pensar nessa minha musa inspiradora... agora sei seu nome... uma busca de longos minutos na madrugada passada... Essa mulher me sustenta com a Poesia que vejo transbordar de seus olhos, do seu ar de princesa... inalcansável... Ofereço a ela o meu amor poético e sem esperar nada em troca,
só desejo a contemplação, a que tenho diariamente... Sou poeta das paixões... sou romântica ao extremo... meu amor é sublime.


Musa que me inspira
Por noites a dentro
Sou uma plebeia humilde
Que se rende aos seus pés.

És a típica burguesa
Que os românticos veneram,
És a bonequinha de luxo
Que me deixa de olhos bem abertos.

Sou uma escrava
De um sentimento sem nome,
Tenho noites de insônia
Quando contigo sonho.

Perco a razão
Quando meus olhos encontram os seus
Começo bem o dia
Quando te vejo passar
Pelas escadarias.